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terça-feira, 22 de janeiro de 2008

11ª Mostra de Cinema de Tiradentes



O final de semana passou voando. Mas foi bom demais. Eu e PC fomos à Tiradentes, na tão famosa Mostra de Cinema. Para quem nunca foi, aí vai a dica: vá. Quem já foi sabe do que estou falando. Muita gente bonita, alguns famosos, filmes não muito divulgados, oficinas para atores e interessados, shows e espetáculos fazem parte da programação gratuita do festival na cidade histórica, que é belíssima e está completando 300 anos de vida.

Na sexta, "Falsa Loura". Gostei, mas podia ser melhor. A sexta valeu mesmo quando dois convites para a festa com atores, produtores, diretores, etc, caiu de mão beijada em nossas mãos. Festa fina. Saímos de lá às 5h e demorei a perceber que quem estava no banco da frente do carro era o 02 do "Tropa de Elite". Gente fina a figura.

No sábado, "Alucinados". Achei melhor que o filme de sexta. Infelizmente, vimos somente esses 2 filmes, devido à alguns imprevistos...

No geral, valeu demais. Acho que a mostra serve muito mais para divulgar filmes não muito conhecidos do que para a exposição de filmes premiados e elogiados pela crítica. A ida à Tiradentes vale muito mais para conhecer a cidade, participar do festival, ver gente bacana, estar presente do que para ver os filmes. Mas essa é só minha opinião. Aconselho a quem for pesquisar bastante os preços de pousadas, porque a diferença não é pequena.

Na volta, demos sorte de descolar uma carona e dar uma economizada. A dica da PC foi ótima. Valeu a insistência dela para irmos. Ano quem vem pretendo voltar. A turma está convidada.





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terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Vai e volta

Sou um grande fã de futebol. O esporte mais popular do mundo está presente em minha vida desde os 3, 4 anos de idade. Mas escrevo pouco sobre futebol no meu blog. Deveria escrever mais, até porque considero que tenho um bom conhecimento sobre as novidades do mercado, histórias, jogadores, etc.

Mas não posso escrever muito sobre futebol. Senão muita gente deixa de visitar o Ficaketo. Mas hoje irei escrever sobre algo que me incomoda muito no mundo da bola: o vai e vem de jogadores.

Todos sabem que é o sonho de qualquer jogador atuar no exterior, de preferência na Europa, onde o salário é incomparável ao praticado no Brasil e onde a visibilidade para outros países é muito maior. Até aí tudo bem. O cara ralou um bucado nas categorias de base, peneiras, campeonatos amadores, etc, e enfim, conseguiu um lugar ao sol, em um time profissional, que lhe possibilite alguma exposição na mídia. Jóia.

Depois de algum tempo, o cara começa a jogar bem, fazer gols, se destacar e é claro ser sondado. Empresário daqui, empresário dali, imprensa emcima...o cara fica doido. Só de imaginar que pode-se ganhar quatro, cinco, seis vezes mais que aqui e ainda por cima, morar em países como França, Espanha e Itália é de fazer qualquer um (re) pensar na carreira. Mesmo sendo um pouco precoce, muitos vão. E voltam. E é aí que está o problema.

Acho que quando um cara resolve ir pro exterior, o cara tem que saber o que está no pacote. Língua diferente, comida diferente, futebol diferente, treinador chato, banco de reserva, às vezes mais pressão do que aqui, entre outras coisas. Aí o camarada encontra a primeira ou segunda dificuldade, sente um friozinho, não gosta da comida, morre de saudade do cachorro, da mãe, do pai e volta correndo pro Brasil. Brincadeira.

O ideal seria o cara passar por cima de tudo e de todos e tentar ao máximo, se manter na Europa, com todas as dificuldades que existem para qualquer pessoa que vá morar em um outro país. Dificuldades, é claro que irão existir, mas é nessa hora que você vê se o cara é ou não persistente, cabeça boa, maduro...

É muito fácil voltar correndo pro Brasil, onde a maioria dos times está cheio de perna-de-pau e faria qualquer coisa pra ter em seu elenco um jogador com passagem pelo futebol europeu.
Tenho certeza que a recompensa pra quem fica, encara as dificuldades e se sai bem é muito maior do que daquele cara que foi, não suportou a pressão e voltou ao que era antes. O cara batalha tanto pra subir na carreira, ganhar um salário bom pra ajudar a família e resolve abrir mão de uma oportunidade que pode ser única por causa de uma ou outras dificuldades que com certeza aparecerão.

Não concordo mesmo com isso. A não ser como no caso do zagueiro Ânderson, ex-Corinthians, que tinha proposta do Cruzeiro e queria e necessitava voltar ao Brasil devido ao filho doente que aqui estava, necessitando de amparo e tudo o mais. Aí é outro caso. Já envolve problema na família, necessidade de estar presente para superar uma dificuldade séria. Eu disse séria. E não um sushi ou um frio de não sei quantos graus que o cara não suporta e volta correndo.

A figura devia saber desde sempre que Europa, Japão, Arábia, etc, não é Brasil. Que dificuldades aparecerão e devem ser enfrentadas. E como disse anteriormente, a recompensa será muito maior para aqueles que superarem as dificuldades que existem em morar em outro país. É tudo uma questão de tempo para que o jogador se adapte ao novo lugar e possa desenvolver o futebol que fez com que milhões de euros o tirassem de sua terra natal.

Voltar é muito fácil....quero ver é correr atrás e se tornar um ícone ou ídolo no futebol europeu. Impossível não é. Quantos jogadores brasileiros já foram e ficaram vários anos na Europa, apresentando um futebol de qualidade?

Exemplos não faltam. Tanto de um lado como de outro. ...read more ⇒
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quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Lesbians

Ano passado, vi uma reportagem no Fantástico que me chamou a atenção. Duas professoras, de uma mesma escola pública de Campo Grande, se apaixonaram e resolveram comentar com uma colega de profissão sobre o caso, que acabou chegando à Secretaria Municipal de Educação. Resultado: ambas acabaram sendo afastadas por tempo indeterminado, acusadas de expor a vida pessoal e de darem abertura à "possíveis conseqüências desastrosas", segundo a ATA de reunião da diretoria do colégio.

Achei um absurdo. Na minha opinião, o preconceito é claríssimo. As professoras foram afastadas pelo simples fato de serem homossexuais. Se o caso fosse entre um professor e uma professora, com certeza, nada teria acontecido.

Segundo o prefeito de Campo Grande, é inadmissível que tal situação ocorra dentro de uma escola, que é um lugar para ensinar e aprender. Que infelicidade do prefeito...

Esta seria uma ótima oportunidade de ensinar as crianças sobre algo que elas presenciarão até o final de suas vidas: o respeito para com as diferenças. Nem todos somos iguais...

As crianças que estão nesta e em qualquer outra escola com certeza irão vivenciar (se já não vivenciaram) casos de homossexualidade em suas vidas. Nada mais correto do que ensiná-las a respeitar e a tentar entender que a situação é muito comum nos dias de hoje. Claro que isso não se daria de uma hora para outra. Seria necessário tempo. Tempo que também é necessário para uma criança aprender a somar e a ler, por exemplo. O que não se pode acontecer é esconder o fato das crianças, e pior, mostrar a elas que é incorreto se apaixonar ou ter uma relação com uma pessoa do mesmo sexo.

Na minha visão, as crianças aprenderão que a homossexualidade deve ser combatida, discriminada, erradicada, quando o exato contrário deveria ser mostrado a elas de forma transparente e sincera. Mostrar que é normal que tal situação aconteça, que o respeito deve existir antes de tudo, que as professoras já têm idade para decidir o que acham melhor para suas vidas e que somente elas podem ou não continuar com a relação. Da mesma forma que acontece com homens e mulheres, acontece também com pessoas do mesmo sexo.

Além do mais, todos sabemos que o número de homossexuais, hoje, é muito maior que há 10, 15 anos atrás. E é provável que, um ou outro (s) aluno (s) da mesma escola em Campo Grande, descubra em poucos ou muitos anos que é homossexual e que é essa a opção que levará para a vida toda. Com certeza, esse indivíduo se lembrará das professoras da sua escola, que foram afastadas ao terem sua vida amorosa descoberta.

Discriminação maior que esta é difícil de achar. Não sou a favor da homossexualidade e sim de cada pessoa escolher o que é melhor para ela mesma. Cada um tem o total de direito de fazer suas escolhas, de escolher o caminho que deve seguir. E não ser discriminado somente pelo fato de ser minoria. Torço para que as professoras vençam na justiça a batalha, que provavelmente, se arrastará durante um bom tempo.

Que a justiça seja feita. E as decisões de cada um respeitadas.


Para acessar a reportagem, clique aqui ...read more ⇒
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sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Ano novo, vida velha

Olá a todos! 2008 chegou !

Andei meio sumido, eu sei...mas já estou de volta e pretendo escrever muito no "ficaketo" neste ano que começa. Idéias várias já existem, todas anotadas...e com certeza muitas outras virão...

Estive de férias em Dezembro e como ia ficar em BH, resolvi aproveitar uma oportunidade de trabalho temporário: caixa numa loja de roupas. A loja acabou batendo o recorde de vendas de todos os anos, e conseqüentemente, o trabalho foi duro. De 9h às 21h, sábado, domingo e por aí vai. Ralação total. Mas foi bacana. Conheci muita gente bacana, mas passei muito perrengue até pegar o jeito da coisa. No geral, valeu demais.

A vida continua a mesma. Mesmo trabalho, mesmo salário, mesma vontade de dar um "upgrade". Vou continuar buscando algo melhor, correndo atrás, tentando fazer por onde. 2007 foi um ano bacana, apesar dos pesares. 2008 vem aí e pode ser que muita coisa mude. Ou não.

Vai depender de muita sorte, empenho, dedicação...

Desejo a todos muito sucesso, trabalho, paz e saúde no ano que nasce.

Abraços a todos! ...read more ⇒