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quinta-feira, 29 de maio de 2008

Dale dale

Impressionante como, a qualquer momento que você mude para o canal que transmite o jogo do Boca, sempre se escutará um certo ruído ao fundo, incansável, quase ensurdecedor.

Não conheço muitas (nem poucas) das músicas cantadas pelos fanáticos argentinos. Mas tenho quase certeza que nenhuma delas incita a violência (apesar do futebol argentino viver, há algum tempo, com o histórico de brigas entre torcidas, como ocorre na Itália).

Os cânticos são quase louvores de adoração ao time, ao emblema, ao amor que sentem pela equipe, por aquele sangue quente que corre nas veias desses loucos.

Só a imagem impressiona. Parece que estão em êxtase, numa verdadeira festa. Pulam, gritam e cantam o tempo todo, sem parar. Um dos meus sonhos é estar presente em um jogo desses, um clássico, um Boca e River, um jogo decisivo; sentir na pele aquela sensação com certeza é única, inigualável.

A torcida brasileira que mais se aproxima desse nível "sem-parar" é a do Corinthians. Essa também canta várias músicas sobre a paixão pelo clube, nada de violência.

Ultimamente tenho visto a torcida do Grêmio realizar ações bastante parecidas com as das torcidas argentinas, fazendo a famosa avalanche quando os gols saem, ou colocando os famosos corrimões (faixas com as cores do time que vão desde o ponto mais alto até o mais baixo das arquibancadas).

Claro que no Brasil temos torcidas fanáticas como a do próprio CAM, Flamengo, Sport...mas nada, nada se compara ao fervor da torcida argentina. Quem dera se a torcida do meu time gritasse e apoiasse o tempo todo, sem se preocupar em vaiar a equipe no final do primeiro tempo ou pegar no pé de um ou outro jogador. Quem me dera se a torcida do meu time reduzisse pela metade os cânticos de guerra. Lamentável....

Pra mim isso é questão de cultura. Desde pequeno os torcedores bambinos devem ser introduzidos nesse meio, aprenderem as músicas, sentir de verdade a paixão que é passada de pai para filho, de primo para primo, de tio para sobrinho e por aí vai...

Um dia eu ainda estarei na "Caixa de Bombons" do tradicional bairro boquense, de três ou quatro andares, cantando e pulando o famoso "Dale dale oooo....dale dale oooo" ...read more ⇒
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quarta-feira, 28 de maio de 2008

"A arte é a assinatura de uma civilização"

Li essa frase na parede do DCE da PUC. Uma parede cheia de escritos, frases, assinaturas e desenhos. Mas essa frase em particular me chamou a atenção e me fez refletir.

A arte é mesmo a assinatura de uma civilização? De certo modo, até que faz sentido.

Há pouco tempo, vi duas obras de artes bastante curiosas. Uma era de um vaso sanitário que foi exposto em um museu de Paris, se não me engano. A obra era essa: um vaso sanitário, solitário. A outra, mais recente, aconteceu em um museu da Nicarágua. Um cachorro de rua foi deixado durante dias, sem comida e água. Aos poucos o animal ia ficando mais fraco, e quem passava pelo local, apreciava de perto a "obra". Essa aí passou dos limites.

Uma determinada obra pode realmente ser chamada de arte só pelo fato de estar exposta em um museu?

Seriam essas duas "obras" resultado da nossa atual civilização, cercada de guerras, corrupção, discórdia e tantas outras lástimas que vemos todos os dias?

Claro que atualmente são criadas outras belíssimas obras de fazer qualquer um parar seu caminho por um museu para apreciá-las.

Mas essa frase me fez parar pra pensar em algumas das preciosidades que são criadas pelos "artistas" de hoje.

Seriam essas obras o resultado de uma civilização perdida?

Ou seria somente o devaneio de alguns artistas, que acabam aproveitando qualquer coisa ou fato para inventar obras como estas? ...read more ⇒
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segunda-feira, 26 de maio de 2008

Valeu Guga !

Já ouvi muita gente falar mal do Guga. Que o cara estava velho pro tênis, que não servia mais, que o tempo do cara passou, etc. Esses mesmo aplaudiram o "manezinho da ilha" de pé quando se tornou campeão (1997), bi (2000) e tri (2001) de Roland Garros.

Muito fácil aplaudir quando o cara tá bem, e meter o pau quando o cara tá mau. É claro que ele não estava no mesmo nível de antes, por diversos fatores. O tempo passa e as lesões aparecem, o que para qualquer atleta é uma perda de tempo enorme até voltar à velha forma.

Mas temos que reconhecê-lo pelo que fez pelo tênis brasileiro. Nunca, nenhum tenista, fez o que ele fez, chegou onde ele chegou. E é claro que não foi de graça. O cara passou por maus bocados ainda jovem, aos 8 anos, quando seu pai faleceu apitando uma partida de tênis. Logo seu pai, motivador incessante desde sempre. Infarto.

Em 2007, perdeu o irmão Guilherme, que devido à problemas durante o nascimento, tinha paralisia cerebral e microcefalia. Tudo isso só deu força ao dedicado tenista, que com 10 anos se tornou campeão catarinense da categoria.

Guga teve Larri Passos como segundo pai durante boa parte do tempo, dentro e fora das quadras. Larri acompanhou Guga desde hotéis de baixo escalão até o mais conceituado Ritz, em Paris. Por alguns problemas, Guga e Larri se separaram em 2005, mas voltaram a treinar juntos um ano depois.

Larri também acompanhou Guga na sua trajetória em Blumenau. Quando tinha 14 anos, Guga recebeu um convite de uma empresa, que o patrocinaria. Mas para isso, era necessário morar e treinar em Blumenau e para lá ele foi, sem nunca abandonar os estudos.

Guga, com certeza, foi o responsável pela "febre" do tênis no Brasil, há alguns anos atrás. Pena que a "febre" passou e não foi aproveitada da forma como deveria, principalmente pelo governo, que poderia ter feito mais ações a favor da propagação do esporte no território nacional. Esse momento deveria ter sido melhor aproveitado. Sabe-se lá quando teremos um momento como aquele.

Agora, estamos mais uma vez, orfãos. É claro que existem outros bons tenistas no cenário nacional, como André Sá, Flávio Saretta, Daniel Mello e o mais bem pontuado tenista brasileiro no ranking da ATP, Thomaz Bellucci.

O mais sensacional em relação a Guga é que ele nunca perdeu a simpatia e a humildade. Parecendo sempre estar de bom-humor e tranquilo, ele nunca perdeu a cabeça nem o equilíbrio, mesmo quando milhões de dólares começaram a entrar em sua conta bancária. Seu irmão Rafael sempre foi o responsável pelas finanças e sua amiga Diana Gabanyi, nunca deixou de ser sua assessora de imprensa. Esta, chegou a hospedar Guga em sua casa, Em SP, durante alguns torneios.

Guga é um exemplo de pessoa e atleta e serve de inspiração para muitas pessoas.

É por isso também que fico calado em relação ao Rubinho Barrichello. Poucos sabem da história do cara antes de entrar na F-1. Tudo o que ele passou, sofreu, ganhou e perdeu para estar hoje entre os melhores do mundo. Além disso, o cara é o piloto com mais número de grandes prêmios na carreira. Tudo bem que é raro ver o cara pontuar, mas é outro exemplo de atleta que temos que parar e aplaudir. De pé.

Não é fácil chegar onde essa turma chegou. ...read more ⇒
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quinta-feira, 15 de maio de 2008

Levanta Galo !

A escassez no futebol brasileiro é enorme. Tanto de jogadores como de técnicos. Buscar jogadores fora do país se tornou quase inviável, pelos altos salários que são pagos lá fora. Uma das opções de buscar jogadores fora são os sul-americanos. Valdívia é o melhor exemplo. Viana e Martinez os piores.

Os bons jogadores que jogam no Brasil não são liberados pelos seus clubes. O jeito é garimpar, ter bons olheiros, que viajem por todo o país atrás de bons jogadores. É possível descobrir talentos, como é o caso de Ramirez e Marcelo Moreno. Competência do clube e dos profissionais que observaram o jogador e saíram na frente da concorrência. Compraram os jogadores por um preço baixo e tem boas chances de render uma boa quantia com suas vendas.

Técnicos também, praticamente inexistem. Estou curioso para saber quem será a opção do Atlético para o seu comando. Levir Culpi já disse que não vem. Contratar algum treinador já empregado é difícil. Roberto Fernandes, do Náutico e Mancini, do Vitória são dois dos bons treinadores da nova geração. Mas pode ser muito arriscado assumir um clube na situação do Atlético, apesar da maior visibilidade. PC Gusmão é uma outra alternativa, talvez a mais viável. O que não pode acontecer é ressuscitar Procópio, Cerezo, Marcelo Oliveira.

A dificuldade de administrar um clube como o Atlético é enorme. As dívidas já ultrapassam dezenas de milhões e o clube, ainda por cima, não revela talentos, o que poderia ajudar financeiramente. Situação complicada.

Na minha opinião, Geninho fez bem ao pedir sair. Ele teve sua parcela de culpa nas desclassificações. Mas ele não é o único culpado. Diretoria e jogadores, principalmente, devem assumir a culpa pelos vexames.

Particularmente, eu gosto do Geninho, já o vi montar bons times sem grandes jogadores. Mas não dava mais. O time estava sem esquema tático, e as escalações e substituições não estavam dando resultado. Talvez quem chegue consiga injetar um novo ânimo na equipe. Os jogadores são limitados, mas é possível montar uma equipe que possa brigar por uma sul-americana, no máximo.

No ano do centenário, a torcida atleticana mais uma vez, vai passar por sofrimento. ...read more ⇒
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terça-feira, 13 de maio de 2008

Trem

Poucos sabem da relação que Minas tem com estradas de ferro. A importância que a ferrovia tinha para cidades mineiras era enorme. Hoje, a situação é outra.

A economia de muitas cidades girava em torno das estações que existiam pelo interior. Existiam, porque muitas destas estações viraram ruínas. E junto com as ruínas, a desvalorização de parte da cultura mineira, que está diretamente ligada a todo este contexto.

Poucas pessoas viajam de trem, atualmente. Aliás, poucas já viajaram, sequer uma vez.

Não sabem o que estão perdendo. A viagem é um passeio pela história de Minas. Passar por dentro das montanhas, pontes sobre rios que conhecemos só de nome, por cidades com uma cultura riquíssima é um contato direto com nossas raízes.

Eu viajei há pouco tempo pela estrada de ferro Vitória-Minas e pude relembrar a última viagem que eu havia feito, há 10, 12 anos.

A relação de Minas com as estradas de ferro pode ser exemplificada por um dos termos mais utilizados pelos mineiros : trem. Tudo para os mineiros é "trem" e essa palavra, com certeza, não está no nosso vocabulário à toa.

Quem puder vivenciar essa experiência, eu aconselho. Pegar o trem bem cedo e ir para Santa Bárbara, Nova Era, Monlevade ou até mesmo Vitória. Todo mineiro precisa passar por esta experiência, pelo menos uma vez.

A passagem é barata e a bagagem cultural será enriquecida, cheia de histórias pra contar. ...read more ⇒
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sexta-feira, 9 de maio de 2008

Programa de índio










Mas se engana quem pensou que esta foi a famosa roubada. Pelo contrário. Foi uma experiência incrível, pra guardar pro resto da vida. Viver 4 dias como índios, estar a todo momento ao lado deles, conversando, vivenciando a realidade indígena é algo difícil de escrever ou contar.

Apesar de algumas dificuldades e de algumas situações inusitadas, foi bastante interessante. Pegamos um trem até a estação Krenak (na verdade, é apenas uma parada entre Conselheiro Pena e Resplendor, sem plataforma, ou local para compra de passagens), que fica no meio do nada, às margens do Rio Doce. Andamos cerca de 2km, lotados de mochilas, barracas e equipamentos. Lá, pegamos um pequeno barco à remo para atravessar o Rio Doce e do outro lado, um trator nos esperava. A noite caía e por dentro dela, viajamos por cerca de uma hora, nesse veículo rural. Fui emcima da roda, ao lado do pajé da tribo, Euclides. Homem com uma história incrível e detentor de um conhecimento invejável sobre a história da tribo, cura através de plantas, ervas e muito mais. Fica difícil falar tudo aqui...

Armar barraca no escuro, no meio do nada, foi dureza. Mas conseguimos. E a recompensa veio com a turma em volta da fogueira e um céu indescritível, entupido de estrelas, bem acima de nossas cabeças. Era possível até mesmo ver algumas estrelas cadentes.

Os Krenak têm uma história belíssima, cercada de conhecimento, cultura, tradições, rituais e algumas manchas. Foram expulsos de sua própria terra e depois a reconquistaram, com muito esforço. Uma certa empresa que construiu uma ferrovia bem no meio de seu território tem grande parcela de culpa pelo sofrimento que todo o povo Krenak passou. Só agora estão voltando a negociar, conversar, demonstrar algum interesse pela causa.

A diferença da realidade já começa aí. Não é como comprar um apartamento, parcelar, financiar, depois muda, compra, vende, aluga. É terra, maluco. Pedaço deles, que eles criaram seus filhos, netos, lugar onde plantam o seu sustento e fazem rituais de adoração à natureza, companheira de longa data.

A recepção foi muito boa. Pessoal tímido, simples, humilde, mas acolhedor e hospitaleiro toda vida. Definitivamente, mineiros.

- "Olha gente, se alguma coisa tiver ruim, vocês podem falar. Se a comida tiver salgada demais ou se vocês precisarem de alguma coisa, é só falar".

Esse foi o professor da tribo, Itamar Krenak, no nosso primeiro encontro. O cara tem apenas 27 anos, e hoje, é um dos principais integrantes da tribo na luta pelos direitos e causas indígenas. Na luta pela valorização da cultura, da história, da importância que esse povo tem há muitos anos e muita gente nem sabe. Eu também não sabia de nada. Li um pouco sobre eles antes da viagem, mas foi só lá mesmo que caí na real e pude descobrir tudo que eles passaram, passam e fazem para que as tradições sejam mantidas e preservadas.

Apesar da modernidade estar presente em algumas situações, a cultura, a língua, os rituais, a dança e os cantos, são bastante preservados e valorizados. MP3, celular, carro e câmera de vídeo são alguns dos acessórios utilizados por alguns Krenak. Mas isso não os faz menos índios. É inevitável a utilização de alguns aparelhos eletrônicos e muitos deles, são bastante úteis, como por exemplo o MP3 para colocar as músicas da tribo e também para gravar as reuniões com associações e sindicatos. Num momento de desespero, um veículo é essencial para a chegada mais rápida à cidade mais próxima, Resplendor, a 6km da aldeia. A TV serve pra passar o tempo, principalmente à noite, onde não existem muitas opções de lazer.

O dia começa cedo, com os galos cantando e as crianças correndo e brincando na aldeia, que hoje conta com 300 integrantes e 3 escolas. Na escola, as crianças têm aula de cultura, matemática, geografia... Muitos dos livros são doados por grupos de jovens de 18, 19 anos, da capital, que defendem a preservação da cultura indígena. Esses grupos já visitaram outras tribos, como as dos Pataxó. Exemplo para muitos estes grupos.

Do outro lado da tribo, ao longe, é possível ver uma montanha de pedras, um verdadeiro monumento. É o famoso 7 Salões, espaço enorme, utilizado pelos índios para rituais e visitas permanentes. Lá, a fartura de animais e peixes existe. Dizem que a água é cristalina e que o lugar é mais que sagrado. Pena que não fomos lá. Vai ficar para uma próxima oportunidade.

Uma das atividades mais interessantes foi participar de um ritual em volta da fogueira, com a presença de vários integrantes da tribo. Muita dança e música fazem parte deste ritual, em agradecimento à natureza e à presença dos ilustres visitantes. Instrumentos extraídos da própria natureza são utilizados nesse momento, que durou cerca de 2h. Só faltou aprender as músicas. A língua dos Krenak, definitivamente, não é de fácil compreensão. Mas só de participar de algo tão sagrado já fez a viagem valer a pena.

A tentativa de caça fracassou. Fomos em um grupo de 15 pessoas, acompanhados por “cachorros-caçadores”, treinados especialmente para esse tipo de situação. Acabamos assustando as capivaras, quem tem o olfato apuradíssimo. Até o cheiro de repelente é percebido pelas criaturas. Mas andar por dentro do Rio Eme, outro local de muita história e valor para os Krenak, foi outra experiência relevante. O Eme já foi muito mais cheio e limpo, mas pela presença do homem nas proximidades, o rio vem perdendo seus encantos, suas riquezas. Mas ainda existe a intenção de preservação e recolocação do rio no seu lugar de merecimento. Ainda é possível.

A aldeia é cheia dos pequenos. Crianças com 2, 3, 4 anos de idade, que fizeram a festa do visitantes, correndo e brincando a todo momento. Desde cedo, eles já são introduzidos na escola, para terem conhecimento da sua cultura, da sua história. Quanto mais cedo o ingresso, melhor. Como retribuição, a maioria pretende até sair para estudar e fazer uma faculdade, mas pretendem também voltar para seu povo, para suas raízes, para próximo daqueles que desde cedo, os ensinaram o respeito pelo próximo, o valor do povo e da sua cultura, a riqueza da sua história. Podem até sair, mas voltam. O futuro de amanhã são os pequenos de hoje. Senão, quem vai ficar para perpetuar tudo aquilo que envolve os Krenak?

Outra experiência bacana foi ver a partida de futebol dos Krenak no campeonato local. O time perdeu, muito por culpa do goleiro que falhou nos dois gols. O gol dos Krenak foi marcado de pênalti, pelo lateral-esquerdo Douglas, outra referência dentro da tribo. O duro foi a viagem de ida e volta, na carroceiria de um caminhão, cheio de gente se espremendo como bóias-frias. Foi duro, mas valeu. Chegou a ser engraçado ver todo mundo descendo do caminhão marrom de tanta poeira da estrada que pegamos. Culpa do motorista, que quis cortar caminho por uma estrada desativada e que é utilizada, até mesmo, para despejo de ossos de animais.

Só faltou a pintura e a volta com o tal do bambu, que emite um som bacana demais. Da próxima vez, volto pintado e praticamente, um músico.

Com certeza, vou voltar e levar mais gente comigo pra vivenciar essa experiência. Só indo pra ver como é. Os Krenak ganharam, de vez, meu respeito e admiração, por toda a sua história e lições que vou levar pra toda vida.






Erehé !






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quarta-feira, 7 de maio de 2008

Incoerência

A Marcha da Maconha foi proibida em vários estados brasileiros.

Senão me engano, apenas em 6 estados ela foi autorizada.

Um soco no estômago na liberdade de expressão.

Quem participa, não é necessariamente usuário. Quer apenas que o ato seja legalizado, que tudo seja regulamentado.

Uma vontade que deve ser respeitada. Temos ou não o direito de externarmos nossos pensamentos e opiniões?

O motivo para a proibição da Marcha foi a apologia que estaria sendo realizada; estariam apoiando uma causa ilegal, o uso de drogas, etc.

Ora, se é para proibir atos que apoiam causas ilegais, gostaria de saber o porquê de não terem proibido manifestações a favor do aborto, que também é considerado ilegal no país.

Faltou coerência.

E dá-lhe hipocrisia. ...read more ⇒