
É vero que a novidade não é mais tão nova assim. Mas é recente, então vale.
Não trabalho na Ragga mais. Recebi uma proposta da TV Horizonte e decidir encarar novas desafios. Clichêzona essa frase, mas define bem. Estou trabalhando como um assistente de produção do programa Jogada de Classe, da TV Horizonte. Orlando Augusto, Ramon Salgado e Paulo Azeredo formam a mesa. A produção-reportagem fica por conta de Marcelo Behler. Estou lá desde 19 último.
Sempre fui apaixonado por futebol, desde moleque. Desde quando eu e meu irmão íamos, com 6 e 8 anos de idade pro Minas, às 8h de um (um não, vários) sábado (s), para jogar gol-a-gol até o pessoal chegar lá pelas 11h e formar dois times. Desde a época em que fui no Mineirão, pela primeira vez, e vi goleiro Milagres fazer uma de suas façanhas. Entendi o nome na hora. Desde sempre sou apaixonado por futebol. Sei que no meio do futebol tem muita coisa podre. Parece que chegou a hora de ver a coisa mais de perto.
Achei que era o momento de atuar em uma área que gosto e tenho conhecimento. A oportunidade apareceu, não podia deixar passar. Algo me cutucava e falava: 'velho, vai nessa'. E fui. Quer dizer, estou indo. E tá bom demais. A tendência é melhorar. O pessoal é super profissional e o ambiente também é outro. Muito bom, mas outro. Acho que nenhum ambiente é como o da Ragga.
Dei o meu melhor nesses dois anos e não arrependo de nada que fiz. Tudo que aconteceu só ajudou. A Ragga foi nota 11. Foram dois anos de muito aprendizado, em um ambiente de trabalho diferenciado, com pessoas diferenciadas. Dali vou levar coisas e pessoas para o resto da vida. Lembro que uma das primeiras coisas que pensei quando tive a oportunidade de ir para a Ragga foi: 'deve ser uma experiência riquíssima'. E foi. Rica e valiosa, daquelas que não têm preço.
Tinha a sorte de trabalhar a 186 metros de casa. Qualidade de vida na alta.
Vou sentir falta de tudo, mas acho que não perdi nada. Pelo contrário. Só ganhei.
Abraços e saudades. ...read more ⇒