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domingo, 22 de agosto de 2010
Desconfiança em dobro
As eleições de 2010 me parecem atingir o nível máximo de esculhambação. Com certeza esse é o ano em que tenho maior dificuldade para escolher os candidatos. A vontade em conseguir um cargo público de figuras como Romário, Tiririca, Mulheres-frutas e cia limitada fazem qualquer um rir, para não chorar. Como podemos acreditar que um quase-folclore possa ser realmente útil na defesa de direitos e desenvolvimento de uma lei ou outra?
Muitas campanhas exaltam o fato de candidatos serem ficha-limpa, como se isso fosse muito. É, no mínimo, obrigação.
O alto grau de corrupção visto nos úlitmos anos, acompanhado de perto por descasos e impunições atingiram em cheio a moral de muitos eleitores. Parece haver uma falta de referência...
Já penso no menos pior para votar, quase satisfeito. Um ou outro que tenho plena confiança já é muito. Votar nulo ou na legenda torna-se uma alternativa.
Até lá, é continuar ouvindo promessas e declarações enfusivas, às vezes sem muito entusiasmo. Muitas vezes escuto somente um 'quá-quá-quá' danado e é claro, nada que faça acreditar ou pelo menos não desconfiar. Sinto uma ausência de carisma fora do comum.
O que vemos atualmente é demais. O futuro próximo que nos aguarde.
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1 comentários:
Fico feliz que o Uni esteja investindo em debates construtivos, o que faltou na minha época. Tenho mtos contras a instituição, mas o crescimento demanda percalços. Quem sabe um dia vai!
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