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Domingo tentei ver Tropa de Elite 2 pela segunda vez, sem sucesso. Acho que um novo recorde de bilheteria será batido, em breve. Mas dessa vez, uma carta na manga surgiu, muito bem-vinda. O documentário de Ayrton Senna da Silva.
Foi demais ver, de novo, os pegas entre Senna e Prost, reviver alguns dos momentos mais extasiantes do esporte brasileiro. Senna era um monstro, principalmente na chuva.
Pilotava na ponta dos dedos, como gosta de dizer o sr. Bueno. Finalizar bem uma corrida 'preso' na sexta marcha e sair da 14ª posição para a liderança foram apenas dois dos enormes feitos. Rever tudo aquilo faz qualquer um sentir a emoção como se estivéssemos vendo ao vivo.
Sua imagem e lembrança continua viva na memória e nos corações de quase todos os brasileiros, até mesmo daqueles que nasceram depois de sua partida. É triste lembrar que ele não está mais entre nós, apesar de lembranças tão presentes.
O filme mostra e foca no profissional e no piloto. Muito pouco é mostrado de sua vida pessoal, de um ou outro caso amoroso e de momentos de descanso ao lado da família.
Vitória, glórias e algumas decepções fazem parte da trajetória de todo esportista, por mais bem-sucedido que ele seja.
Senna teve suas farpas contra Prost. Em um ano venceu-se um campeonato, no outro perdeu-se. Nestas duas oportunidades, a decisão veio em batidas que tiraram os dois de provas decisivas. Até hoje se discute a culpa e a verdadeira intenção dos pilotos. O gosto que ficou é de que o troco foi muito bem dado, depois do primeiro episódio.
O exemplo de Senna vai ficar para sempre, não só para esportistas. Exemplo de dedicação e de trabalho, que veio acompanhado de muitas vitórias. Senna virou ídolo dentro e fora do Brasil. Uma história que merece livros, filmes e prêmios, grandes ou pequenos.
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