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sábado, 16 de fevereiro de 2013

Repórter não pode fugir da luta!


Repórter precisa ter paciência, dedicação e um olho bom. Precisa estar atento a tudo e a todos. Qualquer movimento pode virar uma pauta, uma fala, uma citação. Precisa sentir o ambiente. Perceber um grupo que se reúne ou alguém que está sozinho, tudo isso pode render algo.

Não pode ter medo, vergonha ou receio de ir falar com quem quer que seja. Tem que tentar. O máximo que vai acontecer é um papo rápido, uma viagem nem tão perdida quanto possa parecer. Ao lado do fotógrafo, faz uma das duplas mais temidas e respeitadas do jornalismo. Uma sincronia boa pode fazer a diferença.

Repórter tem que meter a cara, perguntar por que, como, onde, quando, quem e muito mais que lhe passar pela cabeça. Precisa ter criatividade para elaborar uma boa pauta, fazer uma pergunta diferenciada, que muitos podem estar pensando, mas não tiveram a audácia de perguntar. Sem medo de ser feliz e de ser criticado, por assessoria, editor ou leitor.

No dia do repórter, minha admiração por vários destes profissionais, de jornal, TV, revista ou rádio. Cada um passa por dificuldades diferentes e ao mesmo tempo parecidas. Enquanto o perrengue de uns é ouvido, de outros é visto e de alguns outros é lido. Muitas vezes, tudo isso que acontece por detrás de uma matéria passa despercebido quando uma ela é publicada.

Com ou sem estrutura, a obrigação é a veiculação, com o máximo de qualidade e autenticidade possível. Depois disso, resta aguardar por um retorno, que muitas vezes nem acontece. O silêncio pode ser o melhor dos elogios.

Sigamos no caminho, perseverando, acreditando que cada fala ou linha pode ser lembrada e fazer a diferença, para o bem ou para o mal.

Não fujamos da luta.

1 comentários:

Anônimo disse...

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