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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Lições prévias do jornalismo online

Não vou ficar aqui gastando tempo criticando o UNI-BH.

Mas, ao mesmo tempo em que vemos matérias 'tapa-buraco', temos a oportunidade de assistir a algumas disciplinas que podem contribuir muito para o desenvolvimento pessoal e profissional. A disciplina Jornalismo Online já me chamou a atenção na primeira semana de aula. Pode ser cedo demais, mas a expectativa é boa; o sentimento é bem diferente de outras disciplinas.

Muita coisa citada em sala de aula já passava pela minha cabeça. Parece que algumas coisas tendem a acontecer a nosso favor, conspiram realmente para que nosso caminho seja trilhado.

Há poucas semanas, eu pensava em fazer vídeos próprios, com reportagens, matérias e o que mais desse na telha. Ficava pensando em como eu faria para comprar uma câmera, para editar, baixar, etc. Logo nas primeiras aulas de jornalismo online, a professora cita que o jornalista de hoje deve ser multimídia e é praticamente obrigado a exercer esse tipo de função, que vai muito além do que muitos pensam. Temos que aproveitar as novas tendências tecnológicas e caminhar junto delas, não ao seu lado.

Jornalista deve saber editar áudio, vídeo, gravar, baixar, ir a campos diversos, pesquisar, enfim, fazer de tudo. Isso se quiser algum lugar de destaque no mercado.

As informações passadas em sala só aumentaram a vontade e me fizeram ver que é realmente necessário correr atrás e se virar para fazer as coisas acontecerem.

Interesse não falta. Aos poucos, vou tomando conhecimento de outras coisas que podem me ajudar e me fazer sair do lugar, ainda mais.

Jornalismo online é muito bacana e um tema mais que atual.

Em conversa com o dono de uma das maiores empresas de comunicação do mundo, a profesora nos informou que ele se recusa a contratar jornalistas que não tenham blog. Confesso que bateu uma ponta de orgulho. Muitos não têm.

A justificativa para tal é que, se a pessoa é jornalista, ela tem a obrigação de se comunicar e de aproveitar um meio fácil de ser criado para colocar suas ideias, pensamentos, argumentos etc.

Se a pessoa não usa a tecnologia para se comunicar, ela pode estar fadada ao fracasso no mundo jornalístico. Convenhamos que um blog é uma baita forma de ter a escrita como hábito e desenvolver uma técnica tão preciosa para quem quer seguir tal carreira.

Espero que em breve eu consiga obter conhecimentos em edição de áudio e vídeo. Isso pode fazer qualquer profissional saltar na frente no momento de uma concorrência.

Não basta mais ser bom, é preciso ter conhecimento humano e tecnológico. ...read more ⇒
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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Falatas!



O Grupo Ânima realiza o FalaTas, projeto que conta com a presença de Marcelo Tas convidando figuras ilustres, conhecidas nacionalmente. Foi informado que trata-se do maior ciclo de debates de Minas Gerais.

No debate que teve a Copa do Mundo como tema, Cláudio Arreguy (O Estado de Minas), Cláudio Carneiro (Rádio Itatiaia) e Celso Unzelte (ESPN Brasil) marcaram presença. No "Faculdades das Quebradas", Marcelo Yuca, Maurício Tizumba e Heloisa Buarque de Hollanda foram os convidados.

Na última quinta-feira, Emanuel Carneiro (Rádio Itatiaia), Caco Barcelos (TV Globo) e Geraldo Teixeira da Costa (Diarios Associados) debateram sobre os novos rumos da comunicação para quase duas mil pessoas, no Minascentro. A fila deu volta no quarteirão minutos antes do começo do debate.

Em Belo Horizonte, não se vê um projeto parecido ganhando força, debatendo temas atuais e com a presença de figuras que servem de referência, tanto para os que estão começando, como para aqueles que já têm alguma projeção. Não é todo dia que se tem a oportunidade de ouvir conselhos e ideias de profissionais tão importantes e renomados.

Uma das falas que foi aplaudida e merece reflexão foi quando Caco Barcelos se mostrou a favor da inexistência do horário eleitoral gratuito, que gasta milhões de reais com a divulgação de candidatos diversos, dos sérios aos mais cômicos. Os que fazem o bem com certeza teriam seu trabalho conhecido e seriam merecedores de vários votos. Os aproveitadores cairiam por terra.

Entre outras partes de interesse, Emanuel Carneiro citou que passamos por uma fase de rejuvesnecimento da mídia, onde o consumidor se torna mais exigente, mais bem informado, mais participativo e crítico. Caco deixou claro que para ser um bom jornalista, deve-se saber contar bem uma história. Ele ainda deixou claro que o jornalista, atualmente, deve ser multimídia e ter conhecimentos diversos.

Apesar das várias críticas que são feitas diariamente ao UNI-BH, a ideia é louvável. É claro que tiveram diversos problemas para cadastramento, entrada, etc. Isso tudo podia ser mais bem feito, melhor organizado.

A UNI ainda conta com outros entraves que deixam qualquer aluno maluco. Problemas na arrecadação, secretaria, admistração, e por aí vai. Coisas que podem parecer simples, como uma matrícula, se mostram tão difíceis de serem resolvidas que tiram muitos do sério. O twitter da instituição é bombardeado pro críticas dos alunos constantemente.

Talvez o motivo da explicação seja pelo momento de transição que a faculdade passa. O Grupo Ânima adquiriu a UNA e UNI e parece estar se recompondo, mesmo que aos poucos. Difícil é pedir paciência e compreensão pra turma que gasta algumas centenas de reais por mês para verem alguns problemas continuarem acontecendo, insistentemente.

O que eu quero dizer é que, apesar dos problemas que parecem infinitos, a ideia do Falatas é muito boa. O projeto contribui para o desenvolvimento dos alunos e os colocam em contatos com profissionais que servem como espelho há algum tempo. Ouvir a voz do conhecimento e experiência nunca é demais.

O próximo Falatas acontece no dia 29 de setembro e terá como tema as eleições 2010. Marcos Coimbra, da Vox Populi, será um dos convidados. Outra presença já confirmada é a de Rogério Flausino.

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domingo, 22 de agosto de 2010

Desconfiança em dobro





As eleições de 2010 me parecem atingir o nível máximo de esculhambação. Com certeza esse é o ano em que tenho maior dificuldade para escolher os candidatos. A vontade em conseguir um cargo público de figuras como Romário, Tiririca, Mulheres-frutas e cia limitada fazem qualquer um rir, para não chorar. Como podemos acreditar que um quase-folclore possa ser realmente útil na defesa de direitos e desenvolvimento de uma lei ou outra?

Muitas campanhas exaltam o fato de candidatos serem ficha-limpa, como se isso fosse muito. É, no mínimo, obrigação.

O alto grau de corrupção visto nos úlitmos anos, acompanhado de perto por descasos e impunições atingiram em cheio a moral de muitos eleitores. Parece haver uma falta de referência...

Já penso no menos pior para votar, quase satisfeito. Um ou outro que tenho plena confiança já é muito. Votar nulo ou na legenda torna-se uma alternativa.

Até lá, é continuar ouvindo promessas e declarações enfusivas, às vezes sem muito entusiasmo. Muitas vezes escuto somente um 'quá-quá-quá' danado e é claro, nada que faça acreditar ou pelo menos não desconfiar. Sinto uma ausência de carisma fora do comum.

O que vemos atualmente é demais. O futuro próximo que nos aguarde. ...read more ⇒
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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Chama a força que ela vem

Depois de cinco semanas, dou um passo rumo à recuperação. Comecei, finalmente, a fisioterapia.

Exercícios diários por uma hora até o momento de ter condições de fazer todo e qualquer movimento com o bendito ombro esquerdo. Tem parte do nosso corpo que a gente só percebe o valor delas quando faz falta. Tentar entender a complexidade do corpo humano é demais pra mim. Mas é algo de uma primasia única.

Só quando comecei a fazer os exercícios mais puxados é que me lembrei de como a fisioterapia exige. Exige muito. Não é a primeira nem última vez que tenho que encarar algumas dezenas de sessões. A cada alongamento, a cada contagem até vinte ou trinta, a cada cara feia, a cada gota de suor... quanto drama, Daniel.

Mas o desenvolvimento até agora foi muito bom. Foram apenas duas sessões, mas bem proveitosas. Irei fazer de quarenta a sessenta, acredito. Bola, quem sabe esse ano. Até lá, terei oportunidade de pelo menos, minimizar a falta de forma física. Eu sem esporte é como...sei lá, um pão virado com a manteira pra baixo. Não dá. Então, força porque todo esforço valerá a pena. ...read more ⇒
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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Bom senso resolve




Ontem escutava o programa de Carlos Viana, na Rádio Itatiaia, quando soube que motoristas do SAMU terão que pagar pelas multas que tomarem em serviço, além de terem os pontos computados em suas carteiras.

Ou seja: durante um atendimento de emergência, com a vítima com urgência para ser atendida, o motorista terá que respeitar as leis de trânsito, como semáforos e limites de velocidade.

Alguns motoristas já tiveram o valor das multas descontados em seus salários e os pontos registrados na carteira. Um verdadeiro absurdo.

Carlos Viana entrevistou ao vivo um motorista que trabalha no SAMU há oito anos, que se mostrou indignado. A hora do Sindicato dos Rodoviários (pelo qual os motoristas estão registrados) atuar, chegou. O jornalista ainda afirmou que irá conversar com o Secretário Municipal ou Estadual da Saúde, afim de obter esclarecimentos e outras informações.

Acredito que a decisão não será mantida. Não faz sentido obrigar os motoristas a andar a 60km/h em um situação de extrema emergência, caso de vida ou morte.

O que falta no caso é bom senso e nada mais que isso.

Ou será que vai ser necessário algo de mais grave acontecer para que medidas mais adequadas sejam tomadas? ...read more ⇒
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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Adeptos do Jiu




A primeira coisa que me vem à cabeça quando se fala em jiu-jitsu são os Gracie e os pitboys, aquelas figuras com orelhas bem marcadas e caras de mau.

Mas me permiti conhecer melhor um pouco do mundo desses caras. Apesar do meu pré-conceito, sabia que não podia ser tão mau assim. Conheço bem alguns adeptos e sabia que a história não era como pensava.

No primeiro contato que fiz, para a matéria sobre o MMA que rolou no Chevrolet Hall, entrevistei alguns participantes do evento e lutadores de jiu-jitsu. Todos foram muito bem educados e receptivos. Mesmo que sem contato direto, era um bom sinal.

No dia da luta todos estavam bastante concentrados. Mesmo assim, houve abertura e nenhum problema para um depoimento ou outro.

Dia 14 de agosto BH recebe a segunda edição do Desafio Minas-Rio de MMA e é claro que eu queria passar por tudo aquilo de novo. Uma experiência que não sai da minha cabeça foi quando se encontravam, no vestiário, lutadores, técnicos e membros da imprensa. Aquele momento de preparação, minutos antes do cara subir no octógano, foi marcante. Ver tudo aquilo de perto foi marcante. Faltou uma câmera na mão.





Agora tive a oportunidade de entrevistar mais adeptos do jiu-jitsu. Cheguei a ver partes de dois treinos dos caras e a impressão, mais uma vez, foi boa. Antes dois treinos, rola toda aquela preparação de aquecimento e cumprimentos.

Fora dos treinos, educação, simpatia e disciplina. Aquele papo de camarada que sai da academia é vai pra rua brigar não cola. "O aluno é o espelho da academia", me relatou Mauro Santiago, o Heman, professor da Rio Sport Center.

O esporte ajudou muitos a serem mais calmos, ao contrário do que pensam que lhe é peculiar. Foi o caso do garoto Pedro Costa, outro entrevistado. Outro que conversei, Gabriel Mendonça, me chamou a atenção pela dedicação no treino, mesmo diante dos companheiros de tamanho superior.

Mais um tabu quebrado. Graças ao jornalismo, essa profissão maravilhosa que me permite conhecer mundos tão distantes de tão perto.



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Revitalização não-governamental

Acho que todo mundo já percebeu que vários posts do ficaketo começam falando do meu sumiço por aqui. É sempre o que vem na minha cabeça.

Para tentar impedir tal 'deja vou', acho que não custa nada tentar tocar o blog mais pra frente. Sair do lugar.

Nesse meio tempo já me veio à cabeça muita coisa que boa podia servir de posts, que duram, alguma vezez, segundos para ficar prontos. Não custa nada mesmo.

Agora já passou a hora de escrever sobre elas.

Acho que o twitter tem boa parcela de culpa nesse meu sumiço. Com muito mais dinamismo e agilidade, ele atrai além da conta e em poucas palavras, se consegue colocar aquilo tudo que quer dizer. É um ótimo exercício de cortar palavras, definitivamente.

Está lançada, então, a campanha de revitalização do ficaketo. Nada de novo layout, visual ou parcerias. A minha proposta sempre foi de ter na escrita um hábito, uma forma de crescimento constante. Muito mais por mim do que pelos outros.

Então tenho o compromisso de não me deixar na mão.

Quem vem comigo? ...read more ⇒