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terça-feira, 12 de outubro de 2010

Segundo turno não!

E agora, José?

O segundo turno veio, infelizmente. Confesso que gostaria de ter ficado livre de mais uma votação. Parece uma tortura votar quando você sabe que as opções são insatisfatórias, mas que deve apertar o verde por alguém. Ou por ninguém.

Votei em Dilma no primeiro turno, para ficar com a consciência mais tranquila. Para mim, se for mantido (e/ou melhorado) o que foi feito no Governo Lula, acho válido. Na minha pobre opinião, a desigualdade social caiu e mais empregos foram gerados. Claro que um monte de coisa ruim aconteceu, escândalos, dinheiro na cueca etc. Mas das outras vezes não havia percebido muito desenvolvimento.

Será que a corrupção sempre rolou solta e agora é que se descobriu um maior número de casos?

Ou o número de corruptos cresceu quando uma bela brecha surgiu nos últimos anos?

Vai saber...

Muita gente me aconselhou a votar na Marina. Gosto dela e de várias de suas ideias, principalmente as referentes à sustentabilidade e meio ambiente. Mas não a acho preparada para o cargo, no momento. Para ser sincero, não acho que Dilma também reúna as condições para o cargo, mas o pessoal 'por trás' pode colaborar bastante.

Serra está no meio político há mais tempo, mas acho que poucas mudanças significativas virão com ele, apesar de parecer ter propostas mais bem elaboradas. A ideia dos genéricos é sensacional, um ponto a favor.

Qualquer um que for presidente do Brasil, vai encontrar pepinos de diversas formas e tamanhos. Vira uma janela para todos apedrejarem. Não é tarefa fácil.

Neste ano, vejo candidatos que não passam confiança e credibilidade. São figuras já conhecidas de grande parte do povo brasileiro, mas que pouco fizeram e quase nada encantam.

No pouco que vi em debates e programas eleitorais, principalmente nos últimos dias, tenho visto e ouvido muito mais ataques desqualificados e desnecessários do que divulgação de ideias e propostas que vão acrescentar algo para os brasileiros.

Quando um não quer, dois não brigam. Ambos estão apelando para este tipo de alternativa, ridícula e sem efeitos. Ninguém quer ver isso.

Não sou nem um pouco especialista em política, estou somente emitindo minha opinião.

O blog está aberto à discussões.

Bom voto a todos!

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domingo, 3 de outubro de 2010

Falha consciente

Pior que tá, fica?

As eleições de 2010 parecem ter batido recorde de absurdos. A tendência se confirmou e parece ficar cada vez mais fácil se eleger sendo minimamente conhecido ou quem sabe tendo desempenhado um bom papel pelos gramados do Brasil.

Com a apuração até agora (21h24 de 3 de outubro de 2010), Marques recebeu mais de 100 mil votos em Minas Gerais. Newton Cardoso é outra confirmação de representante dos mineiros.

Tiririca recebeu mais de um milhão de votos em São Paulo, Garotinho e Tati Quebra Barraco quebraram tudo pelo lado fluminense. A funqueira não foi eleita, desta vez.

É demais colocar como representante pessoas que não sabem, ao menos, conversar. Imagine escrever. Tiririca admite em seu vídeo (veja abaixo) que não faz noção do que um deputado faz no seu dia-a-dia.

É verdade que reclamamos muitos dos nossos políticos, mas boa parte da população tem culpa pela situação. Votar em tais figuras não é protesto. Pode-se protestar de outras formas. Deve-se protestar de outras formas. De um jeito consciente, que favoreça a reflexão e mudança.

O que se passa não é protesto e sim uma baita contribuição para o show de horror e comédia que vemos todos os anos. Representantes toscos pra todos morrerem de rir.

Votando nesses tipo de candidato, acaba-se beneficiando outros tantos que agradecem e se elegem, sem muitos nem tomar conhecimento.

Vejamos o que alguns, pelo menos alguns, farão em prol dos abestados. Daqui a quatro anos, teremos um novo rol de candidatos. Até lá, temos tempo para o surgimento de outros políticos se aproveitando do funk, do sertanejo, do futebol, da música e do que for conveniente.

Outros tantos renovarão as casas e darão continuidade ao absurdo provocado pelos eleitores omissos.

A consciência de alguns pode até chegar a pesar. Mas a tendência é que mais membros do mundo artístico ou da bola continuem conseguindo mais uma fonte de renda, para muito ganhar e pouco fazer.


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