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quinta-feira, 3 de maio de 2007

Mais uma...

Putz...tempaço que eu não escrevo aqui...e olha que o mais difícil é ter as idéias sobre o que escrever. E eu já tinha tudo anotado, sobre as idéias que havia tido e tudo mais. Deixei pra agora por comodidade. Mas vamos lá.
Em uma das minhas postagens mais recentes, escrevi sobre os filmes que tenho visto ultimamente. É costume meu ir semanalmente ou quinzenalmente ao Palácio das Artes ver algum filme ou curtas que estejam em cartaz. Acho o clima de lá muito massa, é pertinho de casa e os preços são super em conta, quando não são de graça. Claro que não é toda vez que saio de lá achando o filme super interessante, mas é um programa que curto muito fazer. Às vezes é muito bom dar um role sozinho, dar uma esvaziada nos pensamentos, ir ver um filme, andar voltando pra casa viajando...bom demais....rs.....
Resolvi escrever sobre esse assunto minutos antes de uma sessão de curtas no Palácio. Estava só esperando o filme começar, a sala vaziaça e eu loooonge....ocorreu-me um lampejo e não pude evitar: peguei o primeiro papel que vi e comecei a escrever feito louco, sobre tudo que me vinha à mente. Na hora de escrever, é que as idéias acabam saindo mais organizadas. Mas o que eu queria falar aqui é exatamente sobre filmes que não tenho muita vontade de ver. Filmes que têm uma puta produção, rios de dinheiro rolando solto e na hora de fazer, pecam. Muitas vezes, esse dinheiro podia ser muito mais bem aproveitado. Mas depende também da proposta do diretor e da própria idéia do filme. Às vezes, o filme já é uma merda muito antes de ir pro papel. É claro que existem oportunidades em que o filme é nota 10 e tais infelicidades não ocorrem.
Admiro muito as produções independentes e alternativas, tanto nacionais como oriundas de países bastante desconhecidos, em termos de produção e prêmios. Muitas pessoas nem imaginam que existam produções cinematográficas, fundações, associações e centenas de idéias que dariam um super filme em países como Irã, México e Índia. Filmes que na maioria das vezes, são direcionados para um ponto de vista mais humano e pessoal e que na minha opinião, são muito mais proveitosos. Ao contrário de outros filmes, que se baseiam em idéias fúteis e que não costumam acrescentar muita coisa para quem assiste. Mas tem gente que gosta e eu respeito. Fazer o quê, cada um tem suas preferências. Mas sinceramente, os barulhos (ai, os barulhos...ensurdecedores....) não me caem nada bem. Mas querendo ou não, sempre acabamos caindo em algumas armadilhas que existem por aí.

6 comentários:

Paula Carolina disse...

Eu acho bacana esta mentalidade de se interessar por filmes independentes e alternativos, alguns são realmente muito bons. Mas outros eu acho muito sem sentido, as vezes a mensagem que ele quer passar está tão sub-entendida que nós telespectadores não conseguimos captar. Eles querem usar uma linguagem tão diferente, que pode tornar o filme maçante ou simplesmente estranho.
Claro que há superproduções que não acrescentam em nada, que utilizam temas banalizados. Mas há sim aquelas que trasmitem mensagens legais, que nos fazem rir ou chorar, e valem a pena por isso. Não concordo com extremos. Já fui há algumas desssas mostras do Palácio, não vi nada interessante, não gostei de nenhum dos filmes, valeu mais pela companhia, mas se alguém me indicasse um filme que está passando lá, dizendo que é bom, que vale a pena, eu iria assistir sem preconceitos.
Acho que também é muito válida esta mentalidade de estarmos sempre abertos à novidades...desde as superproduções às independentes.
Paulinha!

Daniel Ottoni disse...

toma distraído !!

Igor Moreira disse...

O blog se chama Verve d vaneios é o endereço.
Taí gostei. Hasta

Jojo disse...

Eu também sou apaixonada por curtas no palacio. (motivo pelo qual eu parei pra ler o seu post nas minhas viagens pela blogosfera)
Mas não precisa ser uma super produçao pra ser ruim. Um festival que eu fui mês passado pecou na organização. Eu e minha irmã (que tava indo por pressão) saimos de lá antes que acabasse. Foi terrivel!
Abraços!

Juliana A.B.F. disse...

Eu gosto de cinema em geral e, se tenho tempo, assisto de tudo, tudo mesmo. Mesmo blockbuster. Porque cinema unicamente para entretenimento também é válido. E se tem o Bruce Willis dando porrada, então... (rsrsrs)

Mas confesso que também gosto mais de cinema independente. Normalmente, em filme de baixo orçamento a história tem que superar as dificuldades e a falta de grana. Então, acho que essas histórias são sempre mais bem contadas.

Black Sonora disse...

Salve DaLuA!

E que dia a gente vai marcar de ir ver outro filme no PA e dar uma caminhada viajante??? rs...

Mas falando em filme, assisti "A vida é um sopro" documentário sobre o Oscar Niemayer, lindo... exemplo de vida, vale a pena assistir este.

Abraços

Yuga