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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Limites homofóbicos




O respeito é uma das mais nobres atitudes que um ser humano pode ter. Ao lado da humildade, formam uma dupla de ouro.

Difícil é ter todas as ações norteadas por tais princípios. Às vezes, escorregamos, ainda mais em um mundo tão hostil, desigual e infame.

Há alguns dias, notícias foram divulgadas de agressões a homossexuais. No Rio, militares agrediram e dispararam tiros contra gays que saíam da Parada Gay em Copacabana. O lugar do crime foi um local frequentado por homossexuais que costumam ir ao local para 'se divertirem'.

Independente do lugar e do que fazem, violência não é justificativa para nada. O fato aconteceu tão e somente pelo preconceito dos covardes militares, que usaram da sua autoridade para envergonhar e maltratar os cidadãos.

Se determinada figura tem tal preferência, isso é problema dela. Tenho certeza que isso incomoda a muitos, mesmo de longe. Mas não vivemos em um mundo perfeito. A opção é da pessoa e cada um deve ser respeitado.

A partir do momento em que essa preferência começa a tomar excessos, o direito começa a sair do seu lugar. O cara pode ter a preferência que quiser, mas por favor, respeite os outros, com ou sem a mesma opção sexual.

Acredito que ninguém precisar saber qual é sua preferência e do que você gosta. O que cada um faz entre quatro paredes é direito único e exclusivo de cada um. Ficar relatando causos íntimos não é de interesse de ninguém, pode ter certeza disso.

Mesmo assim, sem motivos aparentes, imbecis continuam soltos e fazem o que bem entendem, principalmente contra aqueles que tem uma ou outra diferença em relação à sua tão nobre formação educacional. Não existe certo e errado nesta história de preferência. Cada um faz o que quer, mas nunca deixando de lado o respeito pela próximo, por mais diferente que ele seja.

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