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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Pato Fu no Ensaio Aberto




A mais recente edição do projeto Ensaio Aberto, da Rádio Guarani, trouxe para o palco do Teatro Alterosa a banda Pato Fu. Na pauta, apresentação do último trabalho 'Música de Brinquedo', onde sucessos de dentro e fora do Brasil são tocados com instrumentos de brinquedo, muitos antes inpensados de estar em um show. Alguns bônus também saíram, de lambuja.

A ideia é inusitada, chama a atenção e atrai, por despertar a curiosidade. Será que é possível mesmo? E a qualidade? A banda provou que tudo se pode, quando existe talento e um entrosamento afinado entre os integrantes. Os arranjos ficaram ótimos.

Instrumentos como mini violão, bateria, baixo, guitarra e teclado, um lápis que faz barulho (draudio), cornetas, apitos, bexigas e até o famoso bogoball. Tudo que a imaginação e a lembrança da infância permitirem.

A iniciativa mostra que a banda procura por novas experiências, querendo ir mais adiante, buscar coisas novas, acertar, errar. Apesar de muitos anos de estrada e de ser uma banda consagrada, o Pato Fu provou que é possível ir além. Várias crianças irão conhecer o trabalho da banda agora, mesmo sem entender muita coisa. Mas a lembrança, no futuro, vai existir e a experiência terá sido válida para cada um. É um novo público não consumidor sendo atingido.

No show, muitas crianças. Várias resolveram se sentar bem perto do palco, à frente da primeira fileira. Takai, de vez em outra, sorria para algumas.

Para atrair a atenção dos pequenos, além dos instrumentos, fantoches, de todos os tipos. Estilo ventríloco, de mão e dedo. O primeiro era composto por dois bonecos monstros, que em partes do show, cantam e tocam. A garotada adorou.

O interessante dos brinquedos, além da sonoridade, é a possibilidade dos músicos mostrarem suas habilidades. A começar pelo tamanho, tudo é diferente. Melhor do que ouvir o som, é ver quais instrumentos estão sendo usados.

Ponto para o Pato Fu, mais uma vez.

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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Tropa de Elite 2




Finalmente consegui ver um dos filmes mais falados do ano. Tropa de Elite 2 é, assim como o primeiro, um belo soco no estômago.

Mostra a dureza de uma realidade crua e fria, cercada por corrupção, bandidos (fardados ou não), trairagens, mortes, tráfico e por aí vai.

Jogos políticos e de interesse acontecem a todo momento. Não se pode fazer isso pois pode prejudicar A, que trabalha em benefício de B. O bom senso e o trabalho em prol da segurança e da sociedade nunca são referências. A realidade é n vezes pior que as nossas impressões e sentimentos.

Um polícia armada até os dentes que busca exterminar qualquer um que tenha ligação com o crime é colocada em xeque. Sua função é realmente esta?

Em época de eleição, nem se pensa em realizar ações que podem comprometer os votos que garantem a permanência e roubalheira por mais quatro anos.



Como se tivéssemos tempo de esperar as eleições passarem para que providências fossem tomadas.

Enquanto isso, inocentes são mortos, sejam eles da polícia ou de comunidades. E ai daqueles que tentam bater de frente com o sistema. Normalmente, costumam se dar mal, mais cedo ou mais tarde, das formas mais variadas. Tortura, execução, tiro nas costas, inocente e bandido.

Apesar dos apelos da sociedade, através de passeatas e manifestações, a mudança deve acontecer pela turma de cima, que pensa exclusivamente no lucro pessoal e nos benefícios do seu tão valoroso cargo político (e pessoal).

Enquanto o couro come nos morros e asfaltos, o ar-condicionado e cadeiras confortáveis mantém a pose daqueles que poderiam trabalhar em prol de uma vida mais justa e digna. Dos outros, é bom avisar. Como a deles já está bem resolvida, que os restantes se matem por aí.

Corrupção, impunidade e jogos de interesse fedem muito mais que qualquer corpo em decomposição em matagais e lixões, cariocas ou não.

É realmente um osso duro de roer.

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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Limites homofóbicos




O respeito é uma das mais nobres atitudes que um ser humano pode ter. Ao lado da humildade, formam uma dupla de ouro.

Difícil é ter todas as ações norteadas por tais princípios. Às vezes, escorregamos, ainda mais em um mundo tão hostil, desigual e infame.

Há alguns dias, notícias foram divulgadas de agressões a homossexuais. No Rio, militares agrediram e dispararam tiros contra gays que saíam da Parada Gay em Copacabana. O lugar do crime foi um local frequentado por homossexuais que costumam ir ao local para 'se divertirem'.

Independente do lugar e do que fazem, violência não é justificativa para nada. O fato aconteceu tão e somente pelo preconceito dos covardes militares, que usaram da sua autoridade para envergonhar e maltratar os cidadãos.

Se determinada figura tem tal preferência, isso é problema dela. Tenho certeza que isso incomoda a muitos, mesmo de longe. Mas não vivemos em um mundo perfeito. A opção é da pessoa e cada um deve ser respeitado.

A partir do momento em que essa preferência começa a tomar excessos, o direito começa a sair do seu lugar. O cara pode ter a preferência que quiser, mas por favor, respeite os outros, com ou sem a mesma opção sexual.

Acredito que ninguém precisar saber qual é sua preferência e do que você gosta. O que cada um faz entre quatro paredes é direito único e exclusivo de cada um. Ficar relatando causos íntimos não é de interesse de ninguém, pode ter certeza disso.

Mesmo assim, sem motivos aparentes, imbecis continuam soltos e fazem o que bem entendem, principalmente contra aqueles que tem uma ou outra diferença em relação à sua tão nobre formação educacional. Não existe certo e errado nesta história de preferência. Cada um faz o que quer, mas nunca deixando de lado o respeito pela próximo, por mais diferente que ele seja.

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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

O mito e a lenda



Domingo tentei ver Tropa de Elite 2 pela segunda vez, sem sucesso. Acho que um novo recorde de bilheteria será batido, em breve. Mas dessa vez, uma carta na manga surgiu, muito bem-vinda. O documentário de Ayrton Senna da Silva.

Foi demais ver, de novo, os pegas entre Senna e Prost, reviver alguns dos momentos mais extasiantes do esporte brasileiro. Senna era um monstro, principalmente na chuva.

Pilotava na ponta dos dedos, como gosta de dizer o sr. Bueno. Finalizar bem uma corrida 'preso' na sexta marcha e sair da 14ª posição para a liderança foram apenas dois dos enormes feitos. Rever tudo aquilo faz qualquer um sentir a emoção como se estivéssemos vendo ao vivo.

Sua imagem e lembrança continua viva na memória e nos corações de quase todos os brasileiros, até mesmo daqueles que nasceram depois de sua partida. É triste lembrar que ele não está mais entre nós, apesar de lembranças tão presentes.

O filme mostra e foca no profissional e no piloto. Muito pouco é mostrado de sua vida pessoal, de um ou outro caso amoroso e de momentos de descanso ao lado da família.

Vitória, glórias e algumas decepções fazem parte da trajetória de todo esportista, por mais bem-sucedido que ele seja.

Senna teve suas farpas contra Prost. Em um ano venceu-se um campeonato, no outro perdeu-se. Nestas duas oportunidades, a decisão veio em batidas que tiraram os dois de provas decisivas. Até hoje se discute a culpa e a verdadeira intenção dos pilotos. O gosto que ficou é de que o troco foi muito bem dado, depois do primeiro episódio.

O exemplo de Senna vai ficar para sempre, não só para esportistas. Exemplo de dedicação e de trabalho, que veio acompanhado de muitas vitórias. Senna virou ídolo dentro e fora do Brasil. Uma história que merece livros, filmes e prêmios, grandes ou pequenos.

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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A primeira presidenta do Brasil

Agora é com você, Dilma!


Depois de um metalúrgico, chegou a vez do Brasil ter uma mulher como presidente. É a primeira pessoa do sexo feminino a governar o Brasil.

Apesar de, em algum momento da apuração o resultado ter ficado mais apertado do que muitos esperavam, Dilma sempre esteve em vantagem. A continuação da política de Lula pesou bastante para sua vitória.

Serra tentou até o último momento, mas não foi dessa vez. Algumas asas já começam a ser colocadas de fora, a espera de 2014. Aécio Neves e Alckmin estão de olho. Marina idem.

Com estratégias parecidas, com julgamentos e ataques, os dois candidatos praticamente abandonaram suas propostas e focaram no adversário como um alvo a fuzilar.

Com um nível de abstenção nas alturas, ficou claro o desinteresse e preguiça de muitos com as estratégias de campanha.

A obrigatoriedade é outro fator que pode ser repensado. "A obrigação dá espaço para a manipulação". Ouvi essa frase de uma eleitora e ela procede muito.

Muitas lições podem ser tirados e tomara que a turma de 2014 faça um papel melhor na hora de tentar ganhar votos. ...read more ⇒