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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Bendita 381

Que estejamos livres, deste e de outros imprevistos


Neste final de semana, tive o 'privilégio' de viajar pela 381, uma das estradas que mais mata no Brasil. Seu grau de perigo a fez ser batizada de 'a rodovia da morte'.

Há algum tempo não passava por ali. Apesar do meu medo constante de pegar estrada, tentei ir tranquilo, sem pensar em coisas negativas. Tenho aprendido, nos últimos anos, a força que os pensamentos têm.

Já na saída de BH, um acidente fez o trânsito ficar parado por cerca de duas horas. Quando passamos pelo local, pudemos ver marcas de freio no asfalto, acompanhados por uma carreta quase irreconhecível, perto de máquinas que ajudaram no resgate do veículo, depois que saiu da pista. Por sorte, somente a carreta se envolveu no acidente.

As curvas na região de Nova Era são um perigo constante. Depois de um pouco de chuva e quase sete horas de viagem, chegamos ao nosso destino. Respirei aliviado. Agora só faltava a (tão esperada) volta pra casa.

Confesso que fui mais tenso do que voltei. No retorno, estava tudo muito tranquilo. Até uma intensa neblina atrapalhar a visibilidade e nos obrigar a diminuir o ritmo.

Chegando em Ravena, mais um acidente nos fez esperar a liberação do tráfego por cerca de 20 minutos. Nos deparamos com vidros estilhaçados, ambulâncias, viaturas e alguns veículos completamente destruídos. Tentei, em vão, não pensar em como deve ser estar envolvido em um acidente deste grau de violência.

Minha paranoia é além da conta, sei bem disso.

Mas uma estrada estúpida e mal planejada, cheia de curvas e com sinalização precária, aliada à irresponsabilidade, loucura e pressa de motoristas mal preparados é um sinal nada favorável.

Acidentes vistos de perto e ultrapassagens pra lá de arriscadas me deixaram ainda mais tenso. Em duas situações, vi de perto como o perigo está próximo. O motorista do carro que eu estava teve que 'jogar' o carro para o acostamento, fugindo de um imbecil, que vindo em direção oposta, resolveu fazer uma ultrapassagem em curva.

Em outro momento, um motorista de ônibus, que devia levar cerca de 50 pessoas, ultrapassou um caminhão e por poucos segundos, não bateu em um carro que vinha na outra direção. Pra que tanta pressa?

Que meu medo pode ser além da conta, eu admito. Mas tudo que vemos nas estradas me faz ter, pelo menos, um pouco de razão.

2 comentários:

Vinícius F. Magalhães disse...

Opa! Cuidado com o português aí meu caro amigo. Estejemos??? muda lá: Estejamos!

Daniel Ottoni disse...

Corrigido. Obrigado!